Julho está sendo um mês trágico para a nossa cidade. Vários amigos se foram. A coluna de hoje presta homenagem ao advogado e empreendedor imobiliário Guto Nechar. Guto, nome carinhoso do Carlos Augusto Nechar, era o caçula da prole de três irmãos. Há quem diga que o nome diz muito da personalidade das pessoas. Quem traçou essa teoria certamente deve ter se inspirado em alguém tal qual o Guto, porque o seu nome abreviado desde o berço, contempla muitas virtudes. De sorriso fácil, simpatia irradiante que, em muitos momentos lembrava o pai Pedro, Guto foi a personificação da amizade sincera, do equilíbrio, da finesse e da avidez por aprender. A vida lhe sorria como uma festa, talvez por isso o pai inaugurou na década de 60, um dos primeiros salões de festa da cidade com o nome “Gutão”, que funcionava na Rua Sergipe, próximo à rua Ribeirão Preto. Ele era generosidade, cortesia, fidalguia, enfim, um cara do bem. Partiu cedo demais, com apenas 54 anos, deixando a esposa Gisele e as filhas Mariana e Maria Angélica, mas não sem tempo de deixar a todos os que tiveram o privilégio de privar da sua amizade, o verdadeiro sentido do vocábulo legado, porque legado não é o que se deixa para as pessoas, mas o que se deixa nas pessoas e, ele soube como ninguém, deixar consignado e perpetuado essa diferença. E, como disse São Paulo na Carta aos Coríntios 2Cor 5:6-10: “Sabemos que, se a nossa habitação terrestre, esta tenda em que vivemos, for dissolvida, possuímos uma casa que é obra de Deus, uma eterna morada nos céus, que não é feita pela mão humana. Por isso, somos sempre cheios de coragem, sabendo que, enquanto habitarmos neste corpo, estamos exilados, longe do Senhor, pois caminhamos pela fé e não pela visão. Cheios dessa confiança, preferimos sair do corpo para irmos habitar junto do Senhor…” Descanse em paz amigo Guto.
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