Sem Comentários
Não vou comentar nada sobre mais uma denuncia em cima de Lula. E nem se surgirem outras. Só falarei dele o dia em que essa história chegar ao fim, seja com sua condenação ou absolvição. Cansei! Chega!!!!
Já Foi Tarde
Eduardo Cunha foi mandado para casa. O cara era poderoso, conseguiu segurar quase um ano a sua presumível cassação. Mas na hora “H”, como sempre acontece na política, os ratos quando vem o barco afundando tratam de cair fora. 450 deputados votaram contra Cunha, apenas 10 fieis remadores votaram a seu favor, naufragando com ele. Outros 9 nem quiseram embarcar, se abstiveram e 42 nem compareceram ao cais. Ficaram no conforto de suas casas vendo a nave afundar e os ratos pulando fora. No total Cunha conseguiu manter 61”marujos”. Mesmo naufragado continuou atirando. Disse que pagou o preço por ter tirado o ParTido do poder; que o governo apoiou Rodrigo Maia para presidente da Câmara, em maquinação de Moreira Franco, sogro de Maia, selando seu destino. Vai escrever um livro sobre o impeachment e botar a boca no trombone e outros instrumentos de sopros contando às conversas com políticos. Cunha perde foro privilegiado e dois de seus processos no STF vão para Sérgio Moro, o que aumenta sua chance de passar uma temporada numa pensão do governo, que como todos sabem, é péssima nos serviços prestados.
Com certeza, Cunha tinha de ser cassado para dar um “ar de moralidade” ao Congresso. Afinal, a grita da sociedade contra ele era grande. E político de bobo não tem nada. Quando o povo aperta, eles tratam de salvar sua pele, mesmo tendo de sacrificar um colega. Foi o que aconteceu. Entretanto, apesar da safadeza e propinagem, Cunha foi um parlamentar destemido. Quando presidente da Câmara, profundo conhecedor do regimento da casa, desengavetou vários projetos e pôs em votação no plenário. Além disso, foi o único que enfrentou e desafiou o governo, o presidente de fato (Lula) e seu ParTido. Foi o primeiro a romper com Dilma, mesmo com o PMDB ainda no governo. Quando se sentiu pressionado não teve dúvidas em abrir o impeachment na Câmara. O cara era um trator, passava em cima! Deixo bem claro, porém, que não sou a favor de um trambiqueiro desses e acho que demorou demais sua cassação. Tomara que seja preso e não demore muito.
Wanderpeidon e Claresmut, dois amigos que se encontraram depois de muitos anos em um bar, começam a por a conversa em dia. Fala Wanderpeidon
– Eu me formei em engenharia de carrinhos de autorama e trabalhei 35 anos na Metalúrgica Papelão, que fornecia peças plásticas para as montadoras e lá me aposentei. Casei de susto, tinha 21 anos, com Gerusínia, que tinha 17. Tivemos um casal de filhos. Depois de 8 anos casados, nos separamos. Gerusínia era uma boa mulher “boa”, porém implicava até com a sombra. Era chatíssima, tão chata que passava debaixo da porta. Fizemos a partilha de bens. Ela e os filhos se deram bem.
– E eles? pergunta Claresmut, ficaram com quem?
– O juiz decidiu que eles ficariam com aquele que mais recebeu bens.
– Ficaram com Gerusínia então?
– Não, as crianças ficaram com o advogado.
João Gilberto, quer goste ou não, é conceituado mundialmente, um mito da Bossa Nova. Mas, também é um grande mala, sem alça e sem rodinhas. Suas histórias viraram lenda, como a do gato que se jogou da janela de seu apê depois de uma semana João ensaiando a mesma música. Essa, porém é real. Em 1999, inaugurou-se o Credicard Hall (hoje City Hall), até hoje a maior casa de shows de S. Paulo. João iria fazer o show inaugural em uma noite de gala para mais de 4.000 vips. Assim que entrou no palco reclamou do ar condicionado, logo depois do som e a seguir da plateia barulhenta. Levou uma vaia do público e mostrou a língua. Levantou-se então do banquinho, pegou seu violão e saiu do palco. João não fez show com sua voz e violão, fez um show de excentricidade mostrando mais uma vez porque é um mala imbatível. Foi mais um caso que entrou para sua história.
Eu queria estudar na USP. Porém, para entrar lá é preciso estudar muito mais do que muito e eu precisava trabalhar. Fiz um cursinho meia boca à noite, e não tinha muito tempo para estudar. Nem arrisquei a prestar vestibular na USP, inscrevi-me em três faculdades particulares e entrei nas três. Escolhi um curso noturno, mais light, para continuar trabalhando. A USP é a melhor universidade do Brasil e a segunda da América Latina. Quem mostra isso é a QS World University Ranking, organização britânica que avalia as 916 melhores universidades do mundo. Não me pergunte por que 916 e não 900 ou 1.000. Na ultima avaliação, a USP aparece em 120º. Lugar, sua melhor colocação até hoje. Os dois anos anteriores de queda, contudo, fizeram com que a USP perdesse o posto de melhor da A. Latina para a Universidade de Buenos Aires, que nessa avaliação ficou entre as 100 melhores, ocupando o 85º. Lugar. O Brasil tem mais 10 universidades entre as 916. A Unicamp, em 191º.; UFRJ, 321º.; UFRS, 461º.; PUC Rio e Unesp, são algumas. As campeãs 1º. MIT (Inst Tecnológico de Massachussets); 2º. Stanford; 3º. Harvard; 4º. Cambridge; 5º. Universidade da Califórnia; 6º. Oxford. A USP para mim ficou no passado, nunca mais!
É grave, porque sempre prejudica pessoas que dependem dos serviços prestados por quem faz a greve. É o caso da greve dos bancários. Aliás, recebi uma foto de um banco de praça, no encosto tinha a inscrição: “não sente banco em greve”. Tão pontual como o carnaval, páscoa, natal… É a greve nos bancos em setembro. O enredo é sempre o mesmo, por isso também escrevo a mesma coisa. Começa com os bancários pedindo um absurdo de reajuste e um monte de exigências. Os banqueiros não aceitam claro. E os bancários iniciam a greve. Aí há várias reuniões para chegar um acordo. O final, seguindo o roteiro conhecido, os bancários diminuem suas exigências e os banqueiros aumentam sua proposta. E a greve é encerrada, até o próximo ano.
Foi revelado. É o filme brasileiro indicado para tentar uma vaga no Oscar e concorrer a melhor filme estrangeiro. Dirigido por David Shürmann é baseado em uma história real que aconteceu com sua família, os Shürmann, navegadores que navegam mundo afora em um veleiro. Deu zebra! Todos esperavam que Aquarius, muito badalado, fosse escolhido. Não vou criticar nenhum dos dois filmes, mas sim, o barraco que aconteceu. Tão logo soube disso, Kleber Mendonça, diretor de Aquarius, pegou pesado: “É bem possível que a decisão da Comissão (que escolheu o filme) esteja em total sintonia com a realidade política do Brasil”. Kleber faltou com respeito avacalhando o filme de Shürmann, dando a entender que foi escolhido por estar de acordo com o governo Temer. Shürmann não deixou barato. Execrou o uso político na questão. Acha que seu filme tem mérito próprio, nem ele e sua família tem filiação partidária. “É uma pena que tudo fique num emaranhado embaixo de um peso todo. Não podemos falar nada. Tudo é política agora? Ou você e de direita ou você é de esquerda? Ou é golpista ou não é golpista?” Ele está coberto de razão. Tudo no Brasil virou política, confronto. Quem não é esquerda é mal visto. Qual é? Kleber Mendonça e atores de Aquarius tem usado o filme, apresentado em festivais, para fazer protesto e politicagem. No Festival de Cannes exibiram faixas com “Fora Temer”, passando uma péssima imagem do Brasil; no Festival de Gramado fez a mesma coisa. Cinema, festival não é lugar para protesto. Vai pra Paulista, cara!!!
Bem, deixemos a discussão acima e vamos falar do mais recente filme de Woody Allen, de quem sou fã. Minha amiga e leitora santista, a Vera, não gosta dele, mas nem por isso ficamos de bate-boca. A história de Café Society mostra os bastidores do cinema na década de 1930 e a direção de arte faz uma recriação de época estupenda. Um agente de estrelas de Hollywood (Steve Carrel) vê seu sobrinho (Jesse Eusenberg) chegar de N. York em busca de trabalho e o tio descola para ele um trabalho de mensageiro. Ingênuo, mas bom de conversa e carismático, ele se engraça com a secretária do tio (Kristen Stewart), que tem um caso com um figurão casado. Fotografia exuberante e trilha sonora jazzística completam mais um filmaço do diretor. Recomenda-se não ir ver o filme com roupa de colarinho apertado porque o desfecho, primoroso, dá um nó na garganta, comprovando o talento de Allen.
O governo pretende enviar ao Congresso o projeto da reforma da previdência. Falta acertar alguns pontos, mas o principal, aposentadoria com 65 anos para homens e mulheres está decidido. Vai haver barulho. Deputados e senadores oposicionistas são contra e a gritaria de sindicatos e movimentos sociais (sempre eles) será grande. Podem estrilar, mas se tudo continuar como está nossos netos, e os deles, não poderão se aposentar, o governo não terá como pagar aposentadoria a eles, vai faltar dinheiro. Ano a ano o rombo da previdência só faz aumentar e quem banca esse rombo é o combalido tesouro, obrigado a suportar outros gastos constitucionais e outros nem tanto. O problema da previdência atinge todos os países, desenvolvidos ou não. Muitos já fizeram a reforma previdenciária e em alguns para se aposentar só com mais de 65 anos. O Brasil é o único país onde não há idade mínima, aposenta-se até com 50 anos. Nem em país rico isso acontece. Assim não há cofrinho que aguente.
O Brasil está fazendo bonito na Paraolimpíada. Melhor até aqui do que na Olimpíada. A competição é um exemplo de superação. E também a melhor forma de incentivar a inclusão social e combater o preconceito e a intolerância.
Não importa se a pessoa é famosa ou não, qualquer um que morre do nada é doloroso e mostra que a vida não tem sentido nenhum e de nada vale. Você está aqui agora e no minuto seguinte não está mais. Não é a toa que ninguém explica o que é a vida. Que Deus receba Domingos Montagner e descanse eternamente em paz!