Como vender seu peixe


Como ocorre há 39 anos, os publicitários e as agências do país estão em campanha para abiscoitar o Prêmio Caboré. E,  o que é esse tão cobiçado prêmio? No site  está a explicação: –  “Principal premiação da indústria de comunicação no Brasil (leia-se da propaganda), é considerado o “Oscar” do mercado. Consagra os principais profissionais e empresas que contribuem para o desenvolvimento da indústria da comunicação no Brasil. Está na cabeça de muitos, mas na estante de poucos. Foi criado em 1980 pelo jornal “Meio & Mensagem”, que indica três concorrentes para a disputa em cada uma das categorias.

Essas indicações são feitas pelos editores do “Grupo Meio & Mensagem” após um processo de consulta a figuras proeminentes do mercado e análises dos diversos nomes que se destacam no dia-a-dia do negócio da comunicação. A partir daí, os assinantes do jornal “Meio & Mensagem”,  são convidados a participar do processo, votando em um dos nomes de sua preferência em cada categoria. A votação é feita via internet, com auditoria da PWC, que acompanha desde o envio da mala direta aos assinantes até a recepção e computação dos votos. Isso afiança a lisura dos resultados e o sigilo dos ganhadores até o dia da cerimônia de entrega realizada no Credicard Hall, que reúne os principais e mais importantes líderes da indústria da comunicação.”

A Agência Africa, criada pelo talentosíssimo Nizan Guanaes e,  que é uma das que mais investe visando laurear os seus profissionais,  publicou no dia 30,  um anúncio de página inteira no jornal  “Folha de São Paulo” e provavelmente em outros jornais também, visando angariar votos para a  Carol Boccia e enaltecendo o trabalho da sua colaboradora. A parte final do anúncio revela como é um deleite ler um texto criativo,  leve e convincente. – … “Em outras palavras,  Carol Boccia é mais do que um nome nas fichas técnicas e mais do que aquela marcação nos textões do Facebook. Carol é daquelas profissionais em quem você cola. Seja pra aprender, seja pra chamar na hora que o bicho pega. E não só nessas horas, na verdade. Por quê? Porque ela trabalhou muito duro para ser essa pessoa que faz acontecer. Ela se dedicou. Fez o que estava ao alcance e um bocado a mais, sem perder o sorriso no rosto e o foco nos objetivos. E o mais importante de tudo: não deixou ninguém para trás. Por isso que, ao olhar sua trajetória, cases, prêmios e clientes que já atendeu, ficamos absurdamente felizes por ela ser, merecidamente, indicada ao maior prêmio de comunicação do nosso país.”

Ao final,  o texto do anúncio arremata. – “A Carol merece o Caboré. E o Caboré merece uma profissional como a Carol. Por um motivo muito especial: a Carol faz acontecer.”  Se eu fosse publicitário ou assinante do jornal “Meio & Mensagem”, meu voto seria da Carol, mesmo sem conhecê-la,  porque,  a Africa soube como poucos vender o seu peixe.

 

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