Vacinar é um ato de amor e proteção a você e ao próximo. Cooperada da Unimed Catanduva, a imunologista e alergista Fernanda Patini Furlan explica a importância da proteção e ressalta a ampla quantidade de vacinas existentes, indicadas pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e a Sociedade Brasileira de Imunização (SBim), para diversos agentes infecciosos.
Furlan explica que a administração de vacinas ainda na gestação, incluindo a vacina contra a Covid-19, favorece a transferência de anticorpos para o feto. “Permite proteção ao bebê já nos primeiros meses de vida. O leite materno também tem anticorpos protetores, como a IgA secretora, que inibem diversas doenças”, explicou.
De acordo com a médica, as gestantes devem receber a vacina Influenza a partir da 20ª semana de gestação, reforço de tríplice bacteriana (difteria, tétano e coqueluche), além de ser avaliada quanto à resposta anticórpica para a hepatite.
A proteção deve ser reforçada desde a primeira infância, conforme explica a imunologista. “Quando nasce, o bebê tem anticorpos que recebeu da mãe na gestação, porém, esses anticorpos vão se perdendo ao longo dos meses. Por isso, o bebê recebe diversas vacinas desde o nascimento, com reforços frequentes, para estimular seu sistema imunológico a produzir seus próprios anticorpos”, explicou.
Dentre as doses recomendadas, a médica ressalta a BCG e a hepatite B no nascimento; a Hexavalente (hepatite B, difteria, tétano, coqueluche, H.influenza B, poliomielite), Pneumococo e Rotavírus aos 2, 4 e 6 meses de vida; Meningite B e ACWY com 3, 5 e 12 meses de vida; e, por fim, a partir dos 6 meses, é indicado a imunização contra a Influenza anualmente.
Alérgicos ao ovo
No caso de pessoas alérgicas ao ovo, a vacina de Febre Amarela, indicada aos 9 meses e 4 anos de idade, deverá ser administrada após a avaliação de um alergista. “Essa vacina pode causar reação grave em algumas pessoas. O médico especialista avalia o caso, podendo optar por realizar a vacina após teste. Em alguns casos, é necessário vacinar sob a forma de dessensibilização”, explicou Furlan.
O processo de dessensibilização consiste na aplicação da vacina em doses crescentes, com intervalos de 15 minutos, e observando se o paciente apresenta alguma reação, até se completar a dose total de 0,5 ml.
A pedagoga Janaína de Paula da Silva tem três filhos. Para ela, a vacinação em dia é um dos melhores métodos para evitar doenças. Ela conta que a caçula Alicia tem alergia ao ovo desde os 6 meses de vida. A menina, agora com 2 anos, conseguiu finalmente receber a dose da Febre Amarela. “Após acompanhamento médico, mediante exames de controle (feitos a cada seis meses), recebemos a notícia de que seria possível”, disse a mãe.
Diferente da Febre Amarela, as vacinas Influenza e Tetra viral contêm pequena quantidade de proteína do ovo que não causa reação em pacientes alérgicos, podendo ser realizada sob supervisão médica.
UNIVACIN
A Unimed Catanduva conta com clínica de vacinas própria, a Univacin, localizada na Rua Sergipe, 583, na área central de Catanduva, que contempla todo o calendário preconizado pela Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).
O atendimento na unidade é de segunda a quinta-feira, das 8 às 18h, às sextas-feiras, das 8 às 17h30, e aos sábados, das 8 às 12 horas. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone 17 3531-3141.
Foto: Unimed Catanduva