O Estado de São Paulo segue muito próximo a consolidar uma proposta de privatização da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Sob a liderança do governador Tarcísio de Freitas, a privatização é defendida como um passo fundamental rumo à eficiência na prestação desse serviço prioritário.
Geninho Zuliani, secretário-geral do União Brasil em São Paulo e relator do Novo Marco Legal do Saneamento Básico, é apoiador da proposta e destacou a importância dessa medida escrevendo artigo de opinião publicado nesta terça-feira, dia 12/3, pelo jornal Diário da Região, o principal veículo impresso da região de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo. “A privatização proposta chega com a oportunidade de ser um novo marco. A atual legislação promove a abertura do mercado, estimulando a participação do setor privado, e estabelece metas ambiciosas para garantir acesso universal à água potável e saneamento”, afirma Geninho.
A relevância do texto foi reforçada quando o próprio governador Tarcísio de Freitas fez questão de ligar pessoalmente para Geninho para parabenizá-lo por ter abordado o tema.
Dados do IBGE mostram que houve um crescimento gradual no acesso aos serviços de saneamento no Brasil e a privatização proposta apresenta uma oportunidade para ser um catalisador nesse processo de transformação. “O Brasil testemunhou uma transformação significativa no setor de saneamento básico desde a implementação do Novo Marco Legal. Essa mudança é fundamental para superar desafios históricos e garantir acesso universal a serviços essenciais, como água potável e saneamento”, completa Geninho.
O novo cenário demanda medidas eficazes, e a desestatização é uma estratégia que pode acelerar os investimentos necessários para aprimorar a infraestrutura de saneamento em São Paulo.
O que a proposta defende
Os números expressivos apresentados no novo contrato de concessão evidenciam o compromisso com a universalização dos serviços de saneamento. Serão duas etapas: aquisição da empresa estatal e concessão dos serviços à gestão privada por 35 anos. A empresa vencedora do leilão terá que investir R$ 68 bilhões até 2029 e outros R$ 260 bilhões ao longo da concessão. Investimentos essenciais para alcançar as metas estabelecidas no novo marco legal, assegurando que no, mínimo, 99% da população tenha acesso à água potável e 90% à coleta e tratamento de esgoto.
“A privatização da empresa não é apenas uma mudança de gestão, mas uma estratégia ousada para enfrentar desafios históricos e promover um padrão mais equitativo de acesso a serviços essenciais, abrindo portas para uma São Paulo mais sustentável, inclusiva e próspera”, finaliza.