O Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT) da Fundação Padre Albino realizou, no início desta semana, treinamento com tema “Condutas pós acidentes com material biológico e perfurocortantes”. A abordagem foi direcionada às equipes de enfermagem do AME Catanduva e teve como objetivo prevenir ocorrências adversas durante as atividades laborais.
De acordo com a enfermeira coordenadora do Trabalho da Fundação Padre Albino, Ketherine Zaniboni Felice, que ministrou o tema, as orientações repassadas são de conteúdo teórico e aplicação prática quanto ao fluxo e condutas. “Estamos aproveitando esta oportunidade e colocando em ação parte do nosso plano de prevenção de acidentes da unidade. Esse tipo de ocorrência tem risco potencial de acontecer, mas com a atenção adequada pode ser evitado”, disse.
A coordenadora diz que o treinamento passou por diversos setores assistenciais das unidades da FPA. “Estamos orientando, principalmente, as equipes de enfermagem, com foco mais direcionado para técnicos e enfermeiros, profissionais mais expostos aos riscos de acidentes com materiais biológicos e perfurocortantes. Os colaboradores são conscientes do uso de medidas de proteção individual no ambiente de trabalho o que nos traz confiança e credibilidade de que estamos no caminho certo”, complementou.
Dentro das orientações, questões como o que deve ser feito logo após a ocorrência de acidente com material biológico? Qual o primeiro procedimento e quais etapas devem acontecer? “Para estas ocorrências de acidentes de trabalho é crucial agir rapidamente afim de minimizar os riscos de contaminação e garantir a segurança do trabalhador”, informa Ketherine.
Ela ressalta que algumas medidas devem preservar a vontade do colaborador. “Faz parte deste protocolo de proteção pessoal a lavagem imediata da área afetada; descontaminação com antisséptico; notificação do supervisor responsável; busca de atendimento médico; identificação do paciente fonte; relatório de acidente; avaliação médica e testes (alguns somente com a autorização do mesmo); acompanhamento médico; relato às autoridades de saúde ocupacional e análise de riscos e medidas preventivas”.
Normas como manuseio e descarte de agulhas e objetos perfurocortantes em locais próprios também foram reforçadas aos colaboradores do AME. “Todos esses procedimentos estão descritos em protocolos, fluxos e Procedimento Operacional Padrão disponíveis nos postos de trabalho, seguindo as orientações do Ministério da Saúde”, frisou Ketherine Felice.
Foto/Divulgação FPA