O maior navio de cruzeiro do mundo – Café Minuto

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O pedido de prisão de Lula, solicitado por promotores de S. Paulo, está mofando na mesa de Teori Zavascki; o inquérito de Lula e Dilma por obstrução à Lava-Jato no caso da nomeação de Lula para o ministério, solicitado por Janot dorme na mesa do Teori. Agora Janot pede ao Supremo que encaminhe a Sergio Moro a investigação sobre Lula no caso da trapalhada feita para evitar a delação de Cerveró que garfou Delcídio. E Teori continua deixando tudo em banho-maria. Contudo, Janot pediu a prisão de caciques do PMDB rapidinho pelos mesmos motivos que Lula e Dilma são acusados: tentativa de obstrução da Lava-Jato. Porque não pediu a prisão deles antes do impeachment? Porque só agora que Temer assumiu? Porque não pediu a prisão de Lula. Mas, porém, contudo, entretanto, todavia, no entanto, mesmo que Teori aprove a prisão de Renan e Jucá, só poderão ser presos caso o Senado aprove. E adivinha o que seus colegas estão armando?
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Existem hoje na Europa 50 milhões de mulçumanos. Isso gera nos europeus, medo do terrorismo islâmico e apreensão pela avalancha de refugiados. Apesar disso, Londres elegeu um prefeito… Mulçumano! Sadik Khan, filho de paquistaneses, advogado e ex-ministro de Transportes pelo Partido Trabalhista é um mulçumano ocidentalizado. Condena abertamente os radicais e estimula os ingleses a se posicionar quanto ao problema; é a favor dos bombardeios feitos por drones no Paquistão; votou a favor do casamento entre gays; participou de campanha contra o fechamento de um pub em seu bairro, apesar do álcool ser proibido no Islã; é contra o antissemitismo e o preconceito das minorias. É chamado de traidor e ameaçado de morte por grupos de extremistas na internet. “Submissão”, de Michel Houellebecq, é um livro que conta a história de um mulçumano que se elege presidente da França e aos poucos vai adotando preceitos islâmicos transformando o país. Espera-se que a ficção não vire realidade em Londres.

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O estaleiro francês Saint Nazaire lançou ao mar, de onde foi construído, o maior navio de cruzeiro do mundo, o Harmony Of The Seas, que zarpou para Southampton, Inglaterra. Pertencente a Royal Caribean, que tem outros gigantes nos mares, o Harmony, com 227 mil toneladas, tem 362 metros de cumprimento e 65 metros de largura. Com 18 andares e 2.800 cabines leva mais de 6.000 passageiros e 2.394 tripulantes – quase 8.500 pessoas a bordo, mais do que muitos municípios brasileiros. O bruto custou um bilhão de dólares. Tudo que se imagina e não se imagina tem no navio, inclusive o que você está pensando. Oito restaurantes, academias, teatro, boates, seis piscinas, parque com árvores e plantas, um toboágua, o mais alto do mundo em navios e muitos etc, são algumas das suas numerosas atrações. Só tem um probleminha: é proibido cantar “… o barquinho vai, a tardinha cai…”

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Canibal chega num restaurante que serve carne humana e pede o cardápio.
Engenheiro grelhado, 55 reais;
caldeirada de advogados, 68 reais, para duas pessoas;
sertanejo ao molho caipira, 32 reais;
empresário cozido com batatas coradas, 48 reais;
político em qualquer prato, 108 reais.
Em seguida, chama o garçom: “eu queria comer um político, mas porque é tão caro”? “É que dá um trabalhão para limpar”.
separador5 ### Funcionário chega ao patrão cheio de coragem.
“Seu Patanésio, trabalho aqui há cinco anos, faço o serviço de dois, por isso gostaria de pedir um aumento. Acho que mereço”.
“Aumento eu não posso dar no momento, mas se me disser quem são os outros dois, mando eles embora”.
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Não sou muito de ver TV, quando vejo prefiro documentários e humorísticos. E “Tá no Ar” é um humorístico diferente por dar tiros pra todos os lados: religião, anunciantes, programas de outras emissoras e da própria Globo, nada escapa. separador5Outra novidade, comum na TV americana, é convidar artistas para pagar mico com performances estranhas. Lilia Cabral, Antônio Fagundes e Sandy já pagaram caro seus micos. Mas o melhor é a sátira de Marcelo Adnet a Chico Buarque de Holanda que virou Chico Buarque de Orlando, um sucesso. Ele põe abaixo as ideias esquerdistas do cantor e através de versões de seus sucessos canta os valores da classe média que é contra o PT. As canções de Chico que denunciavam a ditadura receberam letras com a revolta do Brasil de hoje. É a sátira contra a visão de mundo de Chico do PT.

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Uma notícia trágica que vai tornar o mundo um pouco pior. Pode faltar cacau em 2020, a demanda será superior à produção, e não haverá chocolate para todos. Ruim, hein! A razão para essa catástrofe são duas: a primeira é o aumento do consumo nos países emergentes motivado por preços mais baixos; a segunda, a China e a Índia, países que não tinham o hábito desandaram a comer chocolate. O consumo médio por pessoa, na China, passou de 30 para 200 gramas e continua subindo. As previsões indicam um aumento de 60% nas vendas até 2019. Na Índia, as vendas crescem 20% ao ano. Esses dois países correspondem a 36% da população mundial. Não haverá chocolate para tanta gente. Para piorar, os cacaueiros sofrem com a proliferação de pragas e as consequências da mudança climática. Chocólatras preparem-se! Vai faltar chocolate e os preços vão chegar às nuvens.
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O filme de hoje é “Jogo do Dinheiro”, dirigido por Jodie Foster, com George Clooney e Julia Roberts. Clooney é o apresentador de um programa de TV em que comenta sobre o mercado financeiro e dá dicas sobre ações na bolsa, num tom descontraído e bem humorado. Ele acompanha as dançarinas, faz troças e conta piadas. Julia Roberts é a diretora do programa. Tudo corre bem no programa daquele dia quando um doido consegue entrar na emissora e surge no palco com uma arma ameaçando Clooney por ter perdido dinheiro numa dica de ações que ele deu. Aí surge situações inesperadas, numa mistura de drama, sátira e suspense com várias reviravoltas. Um bom filme, com garantia de ótimo entretenimento. Vale a pena ver. Com pipoca, claro.
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Todo o bafafá que os artistas fizeram contra a extinção do Ministério da Cultura, que nem chegou a dar o suspiro final, mostrou a serventia desse ministério: dar dinheiro de nossos impostos a artistas, intelectuais, e a quem se apresentar como tal. É discutível essa doação em vários casos: muitos dos artistas contemplados nem precisam dessa ajuda, alguns projetos são de baixa qualidade e outros são fracassos de público. Nossos artistas estavam tão preocupados em defender seus bolsos com a lei Rouanet que ninguém, ninguém mesmo, lembrou (ou nem sabe) do principal objetivo de um ministério da cultura: cuidar do patrimônio cultural do país para preserva-lo, para ser visitado e admirado pela população. Infelizmente não é bem isso que nosso Ministério da Cultura faz. Há museus caindo aos pedaços, com goteiras, mofo, sujeira, cupins… Bibliotecas correm o risco de perder parte de seus acervos devido ao péssimo estado. Cidades históricas com igrejas, casarões e monumentos em ruínas. Só para financiar espetáculos com dinheiro de impostos é pouco para um ministério.
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Nada como ser jovem. Tempo de extravagancias feitas numa boa. Levante a mão quem não fez as suas. Lembro-me de uma: 24 horas de Interlagos, assistindo a corrida de madrugada num frio de lascar, andando na lateral da pista que naquele tempo não tinha alambrado, guard rail nem nada com risco de ser atropelado. Alguns amigos que me leem estavam comigo. Jovens acampados em frente do Espaço das Américas fazem suas extravagancias, desde 26 de abril, para conseguir os melhores lugares para um show no dia 5 de julho da banda americana Fifth Harmony, o novo fenômeno pop. Quase todas são meninas entre 16 e 20 anos que se revezam para conciliar trabalho ou escola. O tempo que cada um fica acampado é registrado. Quem ficar mais tempo será o primeiro da fila no dia do show. Mas não é fácil. Um chuvão inundou as barracas e destruiu colchonetes e cobertores. Numa noite de frio dormiram todos numa das barracas. De manhã quando acordaram as outras estavam ocupadas por moradores de rua. Foram assaltados e levaram celulares e dinheiro. Essa foi fria, mas lembrarão com saudades desses tempos.
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