Museu Pomerano, Andréa Espíndula

O Museu da Imigração Pomerana retratado na obra foi inaugurado em 20 de julho de 1991, sendo instalado na casa que serviu de sede à Estação de Fruticultura, construída em 1936 em Santa Maria de Jetibá, ES. Para a organização do museu, a prefeitura contou com o trabalho dos professores da Universidade Federal do Espírito Santo, Sebastião Pimentel e Regina Hees Carvalho.

Devido às precárias condições da estrutura física da casa, depois de dez anos da instalação do museu, ela foi demolida e o novo prédio foi inaugurado em 18 de junho de 2010, porém os traços da arquitetura antiga foram mantidos. Além da casa com cozinha, sala de jantar, duas varandas, sala de visita, quatro quartos de dormir e um quarto do namoro ou das visitas, há um sótão e um porão com arados, pilão e ferramentas. No pátio tem um tradicional engenho de cana, uma farinheira, um carro de boi, um monjolo e um forno. Ao lado do museu, funciona a Casa do Brote, uma associação de mulheres que resgata e valoriza a identidade pomerana pela culinária, especialmente do brote, feito no local, mas também faz biscoitos, bolos, roscas e almoços típicos nas festas tradicionais do município e outros eventos.

O museu guarda ainda o último chapéu e o último guarda-chuva usado pelo “seu” França Ramlow, descendente de uma das primeiras famílias alemãs de Pomerode a colonizar o município.

Oscar D’Ambrosio
@oscardambrosioinsta
Pós-Doutor e Doutor em Educação, Arte e História da Cultura, Mestre em Artes Visuais, jornalista, crítico de arte e curador.