Dando continuidade ao programa de treinamentos alinhados às metas internacionais de segurança do paciente com o objetivo de promover a prevenção e o controle das infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS), o Serviço de Controle de Infecção Hospitalar/SCIH do Hospital Emílio Carlos promoveu, nos dias 17 e 18 de julho, treinamento sobre ‘Prevenção de controle de infecção no sítio cirúrgico’.
Desta vez, baseando-se nas diretrizes da Meta nº 5 estabelecida pela Joint Commission International (JCI), em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a capacitação, ministrada pelas enfermeiras Rosana Marcelino Braz, do SCIH, Eliana Fátima Müller, da Segurança do Paciente, e pela coordenadora do Centro Cirúrgico do HEC, Ágata Ferreira, foi direcionada para os colaboradores da equipe assistencial do Centro Cirúrgico, reforçando os protocolos de prevenção.
Para aderir aos objetivos da meta 4, o conceito de cirurgia segura envolve a adoção de medidas para redução do risco de eventos adversos que podem acontecer antes, durante e depois. “Nossa tarefa é atualizar e capacitar os profissionais sobre as medidas de prevenção às infecções dentro da sala de cirurgia. Para isso, estimulamos a adesão às boas práticas com a utilização de protocolos institucionais baseados em evidências científicas e que salvam vidas”, disse Rosana Braz.
Para melhor participação, o treinamento foi por meio da gamificação, com pontuações e recompensas, estimulando a motivação, o engajamento e aprendizagem da equipe. “A gamificação tem como propósito motivar, definir objetivos claros e estabelecer sistemas de recompensas para ajudar os participantes a absorverem o aprendizado de forma rápida, descontraída e cativante”, ressalta e enfermeira. “Sendo assim, utilizamos o jogo da memória com itens importantes dos protocolos para a cirurgia segura que envolvem desde a retirada dos materiais cirúrgicos no centro de materiais esterilizados até a saída do paciente da sala de cirurgia”.
Na mesma semana, profissionais do HPA também passaram por treinamento. Enfermagem e equipe multidisciplinar reforçaram as práticas da Meta 5, enfatizando a importância da higienização como medida simples e crucial para evitar a disseminação de microrganismos patogênicos e a ocorrência de infecções cruzadas em ambientes hospitalares.
“A utilização de definições internacionais para os procedimentos realizados no local da cirurgia, além de critérios para identificar uma infecção, possibilitam selecionar com mais clareza o objeto da vigilância e garantir a prevenção mais eficaz”, atesta Rosana Braz.
Fotos/Divulgação