É com pesar que comunicamos a partida da arquiteta Heloisa Lahoz Gil Bernardino (47 anos) , filha de Álvaro Carmona Gil (in memorian) e Maria de Lourdes Lahoz Gil.
Era casada com o dentista José Fernando Bernardino , proprietário da Funerária Caminho de Luz, e mãe de Guilherme (15 anos) e Raul (10 anos).
Helo foi diretora de planejamento da Prefeitura Municipal de Catanduva na administração de Afonso Macchione e vinha travando uma batalha contra um câncer, que começou com uma pinta em sua perna. Seu sepultamento será às 16h30 no cemitério Jardim Monsenhor Albino onde ocorre o velório.
“Segue em paz querida. Que os benfeitores espirituais a conduza nesta nova etapa de sua vida na espiritualidade e conforte seus familiares que aqui ficam saudosos de sua presença tão querida” – Gisele Faganello Lahoz.
Morrer é voltar para casa
Quando a morte chega, com sua bagagem de mistérios, traz junto divergências e indagações.Afinal, quando os olhos se fecham para a luz, o coração silencia e a respiração cessa, terá morrido junto a essência humana?
Materialistas negam a continuação da vida. Mas os espiritualistas dizem que sim, a vida prossegue além da sepultura.E eles têm razão. Há vida depois da morte. Vida plena, pujante, encantadora.
Prova disso? As evidências estão ao alcance de todos os que querem vê-las. Basta olhar o rosto de um ser querido que faleceu e veremos claramente que falta algo: a alma já não mais está ali.
O Espírito deixou o corpo feito de nervos, sangue, ossos e músculos. Elevou-se para regiões diferentes, misteriosas, onde as leis que prevalecem são as criadas por Deus.Como acreditar que somos um amontoado de células, se dentro de nós agita-se um universo de pensamentos e sensações?
Não. Nós não morreremos junto com o corpo. O organismo voltará à natureza – restituiremos à Terra os elementos que recebemos – mas o Espírito jamais terá fim.
Viveremos para sempre, em dimensões diferentes desta. Somos imortais. O sopro que nos anima não se apaga ao toque da morte.
Prova disso está nas mensagens de renovação que vemos em toda parte.Ou você nunca notou as flores delicadas que nascem sobre as sepulturas? É a mensagem silenciosa da natureza, anunciando a continuidade da vida.
Para aquele que buscou viver com ética e amor, a morte é apenas o fim de um ciclo. A volta para casa.Com a consciência pacificada, o coração em festa, o homem de bem fecha os olhos do corpo físico e abre as janelas da alma.
Do outro lado da vida, a multidão de seres amados o aguarda. Pais, irmãos, filhos ou avós – não importa.Os parentes e amigos que morreram antes estarão lá, para abraços calorosos, beijos de saudade, sorrisos de reencontro.
Nesse dia, as lágrimas podem regar o solo dos túmulos e até respingar nas flores, mas haverá felicidade para o que se foi em paz.Ele vai descobrir um mundo novo, há muito esquecido. Descobrirá que é amado e experimentará um amor poderoso e contagiante: o amor de Deus.
Depois daquele momento em que os olhos se fecharam no corpo material, uma voz ecoará na alma que acaba de deixar a Terra.E dirá, suave: Vem, sê bem-vindo de volta à tua casa.
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A morte tem merecido considerações de toda ordem, ao longo da estada do homem sobre a Terra. É fenômeno orgânico inevitável porque a Lei Divina prescreve que tudo quanto nasce, morre. A morte não é pois o fim, mas o momento do recomeço. Pensemos nisso.