Em Brasília, HEC é destaque no encerramento do Projeto Saúde em Nossas Mãos

Mais segurança para o paciente, qualificação na assistência, maior rotatividade de leitos por altas, redução de infecções e consequentemente vidas salvas. Esses foram alguns dos avanços obtidos pela equipe da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Emílio Carlos graças à parceria com o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS) do Ministério da Saúde, por meio do projeto ‘Melhorando a segurança do paciente em larga escala no Brasil – Saúde em Nossas Mãos’.

No encerramento do projeto, nos dias 6 e 7 de dezembro, no Ministério da Saúde, em Brasília/DF, foram entregues os certificados do triênio 2021/2023 ao coordenador de enfermagem e líder do projeto, Ademilson Ronzani, acompanhado do enfermeiro clínico José Luís de Moraes, ambos da UTI do HEC.

Entre as 188 instituições envolvidas, apenas 31 concluíram integralmente o programa que objetiva reduzir, em médio prazo, a incidência dos principais indicadores de infecção hospitalar por meio de padrões de segurança de cinco hospitais de excelência do país. Eles, além de disseminar o modelo de melhoria para outras unidades e hospitais, também demonstram o impacto financeiro com a prevenção das infecções. 

A UTI do HEC foi uma das unidades contempladas pelo projeto ‘Saúde em nossas mãos’ que, durante as etapas de habilitação, recebeu visitas auditadas pela equipe do HCor/SP, um dos hospitais de excelência parceiros do programa. Concluído com êxito, o protejo diminuiu em mais de 50% os três tipos de infecções propostas no programa. “O apoio e engajamento de toda a equipe envolvida foi primordial nessa fase de adaptação de rotina e hoje estamos mudando o perfil da unidade, onde a equipe e os pacientes são beneficiados e as melhorias são visíveis”, analisa Ademilson.

Os resultados são expressivos. O Cálculo do Saving por Estimativa, utilizado para a avaliação do programa, apontou que a UTI do HEC conseguiu reduzir a zero o percentual de 40 infecções, sendo 8 por infecção primária de corrente sanguínea associada ao uso de cateter venoso central (IPCSL),12 por pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV) e 20 casos evitados de infecção do trato urinário associada ao cateter vesical (ITU-AC), uma estimativa de economia para o hospital em R$ 2.215.900,48 caso essas infecções ocorressem.

“Entregamos resultados expressivos e salvamos vidas que é o relevante. Nosso próximo passo é aplicar as ferramentas de melhorias contínua em outros setores do hospital e, também, ser modelo para outras unidades de saúde da nossa região”, ressalta o enfermeiro líder do projeto.

Fonte: Comunicação & Marketing FPA