Pesando cerca de 600 gramas e com 60 cm, da cabeça até o final da cauda, os micos-leões-dourados alimentam-se principalmente de frutos, insetos e pequenos vertebrados. São endêmicos da Mata Atlântica e têm hábitos diurnos. A partir de 2018, têm uma data só para eles, 2 de agosto.
A primeira referência fita pelos europeus é de 1519, quando o padre Antonio Pigafetta os descreveu como “lindos gatos próximos a micos e similares a leões”, o que os levou a ser inclusive apreendidos como animais de estimação. Na década de 1980, devido ao tráfico de animais, a população chegou a ter apenas cerca de 200 animais na natureza.
Embora a situação de conservação da espécie tenha melhorado, ela continua ameaçada.
Com o engajamento de ambientalistas e pesquisadores, acredita-se que existam hoje mais de 3 mil indivíduos. Nesse contexto, o trabalho de Milena Brichesi homenageia o animal, que tem a imagem estampada na cédula de 20 reais desde 2012.
O novo desafio agora é recuperar as florestas fragmentadas para estabelecer ambientes propícios para que a espécie se reproduza. Graças ao esforço conservacionista, o animal tornou-se um símbolo de conservação de toda a Mata Atlântica e da preservação do meio ambiente no Brasil e no exterior.
Oscar D’Ambrosio @oscardambrosioinsta
Pós-Doutor e Doutor em Educação, Arte e História da Cultura, Mestre em Artes Visuais, jornalista, graduado em Letras, crítico de arte e curador.