Em nossa coluna do dia 02 (votação do primeiro turno), vaticinamos: “Hoje, 156 milhões de brasileiros estarão aptos a votar nos representantes e mandatários que vão traçar e definir o destino do nosso país, por quatro anos ou mais.
Considerando a abstenção da última eleição (20,3%), aproximadamente 125 milhões exercerão o sagrado direito de votar. Os que assim não farão – pelas mais variadas razões –, devem somar 31 milhões de eleitores que é superior a população somada dos estados do Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina (30.221 milhões)…”
Após o resultado do primeiro turno, os números por nós previstos não divergiram muito da realidade. Foram 123.6 milhões de votantes e 32.7 abstenções, ou seja, 20,95% dos eleitores deixaram de votar, mas esse expressivo número está longe de ser o maior.
O recorde histórico se deu na eleição para prefeitos em 2020, quando 29,5% dos eleitores habilitados optaram por não comparecer às urnas, num país em que o voto é obrigatório.
Se os quase 21% do primeiro turno já preocupavam as autoridades o que dizer dos quase 30% do ano de 2020? É bem verdade que naquele ano o país vivenciava período crítico da pandemia e a abstenção esperada para hoje deve ficar abaixo do número contabilizado na eleição de primeiro turno.
Fato é que, quem ganhar terá um país dividido, já que a diferença tende a ser pequena, mas a vontade do povo deverá ser respeitada, ainda que possa ocorrer uma ou outra manifestação isolada. Oxalá não se repita o triste e lamentável episódio registrado em Washington na última eleição de 03 de novembro 2020.
Uma coisa é certa, se a direita ganhar a situação pouco ou quase nada será alterada no campo econômico, social, politico e das relações internacionais. Se, contudo, ganhar a oposição, só Deus sabe o que virá pela frente, lembrando que, nesse caso o país estaria sendo administrado por um partido de esquerda, a exemplo da Venezuela, Argentina, Peru, Chile e Colômbia, para citar os nossos principais vizinhos.
De todo o modo, a sorte está lançada e o destino do país está em nossas mãos. Então, que vença o menos pior!
P.S. Muito estranho as Forças Armadas ainda não terem divulgado a conclusão da auditoria das urnas. Porque será?
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