Deixa 60 milhões de brasileiros com nome sujo, 40% dos adultos no país.
A crise econômica sem precedentes pela qual passa o País e o avanço do desemprego levaram o número de pessoas com ’nome sujo’ ao maior patamar em dois anos, segundo dados divulgados pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).
Aproximadamente 60,1 milhões de brasileiros estão com restrições no CPF, enfrentando problemas para contratar empréstimos, financiamentos ou realizar compras parceladas, o que representa quase 40% da população brasileira adulta.
Só nos últimos 30 dias, houve um saldo líquido de 1,1 milhão de brasileiros que passaram a fazer parte da lista de consumidores com contas em atraso e registrados em cadastros de inadimplentes.
Segundo o SPC, o indicador também revela que é na faixa etária entre 30 e 39 anos que se observa a maior incidência de brasileiros negativados: mais da metade da população compreendida nesta faixa etária (51%) possui contas em atraso, totalizando aproximadamente 17,3 milhões de inadimplentes em número absoluto.