Café Minuto – prisão em duas estâncias do Judiciário

ADIOU – No próximo dia 10 o STF iria revisar aquilo que já foi decidido anteriormente, a prisão em duas estâncias do Judiciário.  No entanto, Toffoli, seu presidente, adiou a história, por prazo indeterminado, a pedido da OAB, uma das autoras da ação sobre a reavaliação. Com nova diretoria desde janeiro, a OAB pediu mais prazo para analisar o processo. Vale ressaltar que o atual presidente é um petralha roxo e Molusco seu ídolo. Por enquanto estamos livres do risco do STF voltar atrás e revogar a decisão. Já pensou no que vai ter de larápios soltos por aí? Pra sair na rua é capaz de precisar de um guarda-costas. Como o prazo é indeterminado, tomara que nunca marquem nova data. Porém, caso um dia o assunto volte a ser examinado, segundo os analistas a chance do STF manter os pilantras na cela é grande, mas é bom não arriscar, né?  E depois, ora bolas, se já concluíram que esse entendimento não fere a Constituição, o cara condenado 2 vezes pode ir em cana, vai revisar o quê? Por que? A resposta é que a própria OAB, o PCdoB e mais o PEN, um partideco que nem existe mais entraram com ação pedindo novo julgamento. Sempre tem os chatos pra jogar aquilo que se faz no banheiro, no ventilador.

DEU RUIM – Em 2014, a consultoria de estratégia McKinsey, uma das maiores do mundo, em parceria com entidades privadas nacionais sem fins lucrativos, realizou o estudo Brasil 2030. O objetivo era estabelecer metas e medidas governamentais para que pudéssemos chegar próximos ao estágio de nação desenvolvida em 2030. Na ocasião, o documento foi entregue aos candidatos a presidente Aécio Propineiro e Dilmanta. Como sabemos, Dilmanta foi eleita, ignorou o valioso estudo e deu ruim! Ela preferiu seu próprio programa desastroso e levou o Brasil ao buraco. O que estava razoável piorou muito. EM 2018 os autores do estudo se reuniram para avaliar os 4 anos anteriores. Havia 10 metas a serem alcançadas. Resultado; em 3 delas aumento tímido, quatro continuaram iguais e três andaram pra trás. O estudo foi revisado e entregue aos candidatos em 2018 com um alerta: não temos todo tempo disponível, a cada ano perdido as condições de desenvolvimento pioram. Por exemplo: em 2014 nossa renda per capita era de 16.800 dólares e poderia chegar a 32.800 em 2030 se o plano fosse aplicado. Em 2017, a renda caiu para 15.600 dólares e a meta dos 32.800 dólares será alcançada somente em 2036. Isto é se Bolsonaro, políticos e a sociedade firmarem um pacto, uma agenda comum, acima de rusgas partidárias, entre outras coisas, para alcançar as metas estabelecidas. Sei não! Tenho minhas dúvidas. Não indo para trás e ficar como está já é melhor que ruim.

A REFORMA – A expectativa de economistas, empresários, todo setor produtivo e de serviços é com a aprovação da reforma da previdência. Já do outro lado, sindicatos, trabalhadores, servidores públicos, judiciário, partidos de oposição – atazanaram Paulo Guedes na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara – e mais um monte de gente que pouco produz, mas defendem seus direitos, querem que tudo fique como está. Fazem de tudo para sabotar a reforma, fazendo lobby no Congresso, entre outras coisas. A luz da razão como essa turma do contra defende um “status quo” que é prejudicial ao país? Estagnação, desemprego alto, miséria, possível corte nas aposentadorias e com o tempo falta de grana para pagar os aposentados. Como não pensam no futuro de filhos e netos e do próprio país? Não enxergam que o desenvolvimento traz mais empregos, melhores salários, poder aquisitivo maior, segurança, menos pobreza… O país crescendo todos ganham.

RISADINHAS – O amigo de Dadicréia, uma loira espetacular, teve uma morte trágica e ela foi ao IML para reconhecimento do corpo. Chegando lá o funcionário pergunta – A senhora conhece alguma característica marcante de sue amigo que comprove sua identificação? – Sim, ele tinha a língua presa e falava enrolado. ## Um fazendeiro quando ia a sua fazenda passava sempre por uma estradinha de terra e um dia viu uma placa ao lado de uma casinha que existia no lugar. Na placa estava escrito na parte de cima: “Vende-se Este” e logo abaixo três letras “RCO”. Na volta olhou de novo e lá estava a placa. “O que será “RCO” que estão vendendo”, pensa encafifado. No dia seguinte, na ida a placa continuava no mesmo lugar. Na volta não se conteve, parou o carro em frente a casinha “Quero saber que merda é essa de “RCO”. Bateu à porta e uma velhinha aparece – Pois não! – Boa tarde, eu queria saber o que é este RCO que a senhora está vendendo. – O senhor não sabe ler não? É esteRCO que eu estou vendendo.

AMAZÔNIA – A região amazônica do Brasil ocupa 60% de nosso território abrangendo nove Estados. De acordo com o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) uma ONG que monitora o uso das terras na região, os dados referentes à área não estão sendo repassados pelos Estados ao governo federal, ONGs e a sociedade. Em média, 56% das informações que deveriam estar disponíveis, são escamoteadas pelos governos estaduais. Sem esses dados não se sabe o que acontece na Amazônia, patrimônio da nação, e não se pode agir para preservá-la. Por exemplo: o tamanho da grilagem das terras, do desmatamento e dos conflitos no campo não se tem a dimensão do problema, o que impede montar programas para soluciona-los. Os conservacionistas esperam o agravamento dessa situação. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) entre julho e setembro de 2018 o desmatamento na Amazônia cresceu 61,2% comparado com igual período em 2017. Na média dos 8 Estados – Rondônia fica fora porque a área amazônica do Estado é gerida pelo governo federal – 56% das informações não são apresentadas, 22% são parciais e 22% são satisfatórias. O problema é sério, mas onde está o governo federal que não obriga os Estados a apresentaram todas informações?

CURRÍCULO – Tenho um primo que é cunhado de um motorista de empilhadeira em Brasília, cuja amante serve cafezinho no STF e às vezes sai com o 3º. Assistente do chefe da limpeza e vizinho do encarregado do almoxarifado do Supremo, que por sua vez é pai do escriturário que trabalha na secretária do sub chefe do arquivo do Tribunal. Certo dia o sub chefe estava em licença remunerada e o chefe do arquivo pediu a ele procurar um processo arquivado de 2009, de Toffoli, sobre uma bobagem qualquer. Revirando as pastas de Toffoli encontrou o currículo dele com os cargos que ocupou antes de virar ministro. O escriturário não teve dúvidas, fotografou no celular e essa foto fez o caminho contrário do que eu descrevi acima até chegar a mim. Meu primo só pediu para eu não enviar aos meus amigos, vai que Toffoli descobre. Não vou enviar a ninguém, vou só contar a vocês. Meu primo não disse que não poderia escrever, e afinal porque não divulgar os importantes cargos ocupados pelo hoje presidente do Supremo. Tofolli é fera, veja: Consultor jurídico da CUT (1993 – 1994); Assessor jurídico da liderança do PT (1995 – 2000); Advogado das campanhas políticas de Lula (1998 – 2000 – 2006); Chefe de Gabinete de Marta Suplicy em S. Paulo (2001) Sub chefe na Casa Civil de José Dirceu (2003 – 2005); Advogado Geral da União (2007 – 2009); Ministro do STF nomeado pelo Lula (2009). Reprovado duas vezes noo concurso para juiz substituto do Estado de S. Paulo (1994 – 1995) Só uma dúvida: como um juiz que nunca foi juiz pode ser juiz?

SEGREGAÇÃO – Crítica ao racismo e segregacionismo são os elementos de Green Book – O Guia. O filme teve cinco indicações ao Oscar desse ano, como melhor filme, melhor ator e ator coadjuvante. Comédia dramática, centrada na tolerância e na amizade entre duas pessoas opostas, é inspirada em pessoas reais. Um renomado pianista negro morador em Manhattan,  precisa de um motorista para leva-lo ao sul segregacionista dos EUA, onde se apresentará em teatros e mansões de milionários. Ele então contrata um bronco e comilão, descendente de italianos que trabalha como segurança de um night club. O Green Book do título – Livro Verde – é um manual para o motorista encontrar restaurantes e hotéis que aceitassem negros. O filme agrada as plateias, tanto que foi indicado ao Oscar e foi escolhido como melhor filme no Festival de Toronto. Com atuações excelentes dos protagonistas – Vigo Mortensen, motorista, e Mahershala Ali, pianista, a história faz críticas ao racismo. O filme está em exibição desde janeiro em S. Paulo, mas já deve estar disponível em DVD. Ou então nas plataformas digitais. Vale uma boa pipoca.

NO FUNDO DO MAR – Foi inaugurado recentemente, na Noruega, um restaurante que não é para simples mortais, como eu, mas para bilionários mortais. É um restaurante inusitado, fica no fundo do mar, o 1º. da Europa. Com projeto futurista, assemelha-se a uma imensa caixa retangular com paredes maciças de concreto, em posição diagonal. Mais da metade está submersa a 5 metros de profundidade, a outra parte na superfície por onde as pessoas entram e descem por uma escada até o salão com grandes janelões que permite ver o fundo do mar com os peixes desfilando. Chega-se até o local através de uma ponte e na entrada, antes de descer as escadas, tem um bar para tomar um champanhe francês. Com capacidade para 100 pessoas no salão, receberá, no entanto, 40 pessoas através de rigorosa reserva antecipada, disputadíssima. A cozinha será de alta gastronomia comandada por um estrelado chef de vários restaurantes estrelados do famoso Guia Michelin, por isso ele é estralado. Um restaurante no fundo do mar a conta só poderia ser salgada, e como! Uma refeição completa vai custar a partir – veja bem, a partir significa o preço do prato mais “barato” do cardápio – de US$ 430, ou R$ 1672,00 aproximadamente por pessoa, fora as bebidas. Um vinho, o mais barato, custa US$ 260 ou R$ 1.011,00 a garrafa. Prefiro uma feijoada.

ENTENDA – Porque as pizzas são redondas, são embaladas em caixas quadradas e depois consumidas em triângulos? O dia que você descobrir isso entenderá as mulheres.

CAMÕES – Vestibular da Universidade Federal da Bahia, na prova de Português foi pedido aos candidatos uma interpretação de um trecho de um poema de Camões: “Amor é fogo que arde sem se ver; é ferida que dói e não sente; é um contentamento descontente; dor que chega sem doer”. Uma vestibulanda de 17 anos deu sua interpretação: “Ah, Camões! Se vivesses hoje em dia, tomava antipiréticos, uns tantos analgésicos e Prozac para depressão. Compravas um notebook, consultavas a internet e descobririas essas dores que sentias. Esses calores que te abrasavam, essas mudanças repentinas de humor, esses destinos sem nexo, não eram feridqs de amor, mas somente falt de sexo”. A garota ganhou 10 pela originalidade, pela estruturação dos versos, das rimas insinuantes e também foi a primeira vz em mais de 500 anos eu alguém desconfiou que o problema de Camões era falta de mulher.