MAIS UM – Ano que se vai, assim como muitos outros que virão. E espero que para mim também. Foi um ano tenso, de ódio e violência para nós. As eleições presidenciais gerou um clima de grande antagonismo. De um lado a mudança, de outro a continuação de mais do mesmo. Felizmente, ou infelizmente para quem queria o mesmo, o pessoal da mudança saiu vencedor. Presidente eleito de acordo com a democracia, eleição dentro da lei e da ordem, nada a contestar. Os ministros escolhidos não são do agrado? Ora e não são mesmos! Eles foram escolhidos para justamente fazer as mudanças pelo qual a maioria deseja. Só seriam simpáticos, aprovados, sem a turma do mais do mesmo tivesse ganhado. Não ganharam, agora não adianta chorar. Aos opositores restar cumprir esse papel, mas uma oposição construtiva, sem ódio, sem vingança, sem ser contra até ao que pode trazer benefícios ao país, sem o mantra de quanto pior melhor. Isso é ser contra o povo, contra o Brasil e só faz piorar mais o poço em que o país foi jogado. E quanto pior ficar, mais difícil, mais tempo para a nação voltar a crescer. FELIZ 2019 BRASIL!!!
LIGHT – Depois desse blá-blá-blá acima, nosso Café hoje será light em clima de Natal e Final de Ano. Eu acho que uma das melhores coisas da infância é acreditar em Papai Noel. Aquela expectativa da chegada do Natal e de Noel trazer nosso presente é dos melhores momentos de uma criança. E quando fazíamos coisa errada e não obedecíamos a nossa mãe vinha a ameaça: “Se você não se comportar Papai Noel não vai te trazer presente”. Isso batia fundo na gente. “Mamãe, desculpe eu não faço mais” Na véspera de Natal, antes de dormir, deixávamos o sapato perto da porta para Papai Noel deixar nosso presente. Acordávamos cedo e íamos direto a abrir o presente. Bons tempos. Como era bom ser criança! No entanto, essa magia de Papai Noel quebrou-se para mim antes do tempo das crianças descobrirem que Papai Noel não existe. E foi por acaso. Essa é a história que vou contar.
OUVI TUDO – O quarto que eu dormia era separado por uma parede do quarto de meus pais. Uma noite, não sei por que, acordei. Não tinha ideia das horas, mas devia ser tarde, pois naquela noite meus pais saíram e ficamos com minha avó Fabiana, que morava conosco. Ouvi meus pais conversando, eles tinham certeza de que estávamos dormindo, pois ao chegarem minha mãe sempre ia ao nosso quarto para aquele carinho de mãe. Bem, o que eles conversavam não entendi direito, mas em dado momento minha mãe perguntou ao meu pai “Flávio, você já foi ver o presente dos meninos?” “O Natal está chegando, as lojas cheias e pode não encontrar o que eles querem”. Ops! Despertei na hora! “Amarylles, hoje não deu tempo, mas amanhã, vou sem falta”, respondeu meu pai. Foi um baque! Papai Noel não existia, era nosso pai quem comprava o presente. Lembro até hoje o meu presente desse Natal: um posto de gasolina com um monte de carrinhos. Não falei nada para eles e nem para minha irmãzinha. Mas eu fiquei jururu, eles notaram e perguntaram várias vezes o que eu tinha. “Nada mamãe”. “Você não gostou do presente?” Perguntava meu pai. Pois é o encanto foi embora. E esse não volta nunca mais!
O GALO – Fazendeiro, seu Artegundes, compra um galo novo. As galinhas ficam assanhadas, o coitado do galo velho já estava batendo pino e dava conta das galinhas. O Galo velho chega para o novato: – Benvido! Sei que estou velho e é por isso que estou aqui. Será que você poderia deixar duas galinhas para mim? – Que é isso velhote, vou papar todas. Sem acordo. Responde o novato, um belo e grande galo. O velhote então propõe – Vamos apostar uma corrida em volta do galinheiro, se eu ganhar fico com as duas, certo? O galo jovem cai na risada, ia ser fácil ganhar do velhinho. – Ok. Aceito velhote. – Como minha chance é pequena deixe ficar 10 passos a sua frente, pediu ele. O novato, cheio de si, claro, aceita. Iniciada a corrida o novato sai em disparada. O velho faz um esforço danada para manter a vantagem que vai diminuindo. Nisso ouve-se um tiro e o galo jovem cai no chão. Seu Artegundes fala com a mulher. – Num tô intendendo. É o terceiro galo gay que eu compro. O filho da mãe em vez de correr atrás das galinhas, estava correndo atrás do galo velho. Kkkkkkk….
VÁ DE CHÁ – Para quem não vai beber nas festas, porque está de dieta, ou não pode beber por alguma restrição, beba chá geladinho. Até que é uma boa pedida nesse calor dos infernos. Um monge budista escreveu a 1.200 anos, um livro “Ch’a Ching”, a mais antiga obra sobre o chá: prepara o espirito e harmoniza a mente. Alivia a fadiga, dissipa a lassidão. Desperta o pensamento e previne a sonolência. Ilumina, refresca o corpo e clarifica a percepção. Uma bebida milagrosa. Deve ser por isso que o chá é a bebida mais consumida no mundo, depois da água. E os ingleses acreditam nisso: bebem 165 milhões de xícaras por dia, média de três por habitante. Nós não botamos fé no chá: a média é de 11 xícaras per capita, por ano. De qualquer modo, mesmo para quem bebeu até os tubos, o chá limpa por dentro e alivia a ressaca.
A SABEDORIA NA IDADE – Um Boeing 777 sobrevoa o Atlântico a 800 Km/h e a 30 mil pés de altitude, um voo estável e calmo com destino a Paris. Nisso aparece um F 18, em Mach 2 (duas vezes a velocidade do som). O F 18 desacelera, voa ao lado do Boeing e seu piloto cumprimenta o comandante, pelo rádio “Olá! Boa tarde. Entediante o vôo? Veja isso”. O piloto do caça acelera, vai a Mach 2 rapidamente, sobe a grande altura, faz acrobacias, em seguida da um mergulho, chega quase a nível do mar. Sobe, reduz a velocidade, emparelha de novo com o Boeing e pergunta ao comandante: “O que achou disso?” “Impressionante!! Mas agora olhe para mim”. O piloto do F 18 olha para o Boeing, ele continua a voar em linha reta, na mesma altitude e velocidade. Após mais de 5 minutos, nada acontece. O comandante aparece e diz “que você achou?” O outro, confuso pergunta “Mas o que você fez?” “Eu me levantei, estiquei as pernas, fui ao toalete, tomei um café, comi um croissant e marquei com uma comissária para as próximas três noites em um hotel 4 estrelas, pago pela companhia aérea.”
PARA ENCERRAR O ANO – Lindomérdia, executiva de uma multinacional está em Recife para participar de um congresso. Lá conhece um cara mais jovem, diretor de uma pequena empresa, mas saradão, loiro e muito simpático. Combinaram um drinque no fim do dia e conversa vai, conversa vem… acabaram na cama… e dormem! Depois de beberem a noite toda caíram no sono. No dia seguinte combinam outro encontro, mas só beberam Coca. Aí sim! Ela teve uma noite maravilhosa. E nem sabia o nome dele. Quando vai embora pergunta seu nome. O cara constrangido, diz que não vai dizer, porque ela vai cair na risada. Como ela gostou dele, deixou quieto e passaram mais duas noites juntos. Quando se despediram de vez, ela fez questão de saber seu nome. Garantiu que não iria rir, por pior que fosse. Ele sem graça, diz meu nome é “Neve”. Ela não se contém e cai na risada. – Tá vendo! Você é igual a todos, está rindo. – Não, não é isso. Estou rindo da cara do meu marido quando eu disser que peguei 20 cm de neve no Recife.
COMUNICADO – Informamos que a partir de hoje, 21 de dezembro, estaremos de férias para um merecido descanso. Voltaremos em janeiro de 2019. Desejamos a todos um feliz Natal e um Ano Novo de sucesso e realizações com muita saúde. Lembramos que pão integral, granola, legumes, verduras, frutas, linhaça, ricota, e iogurtes e bebidas zero estão suspensos temporariamente. Já cerveja gelada, leitão assado, peru recheado, tender, bacalhoada, farofa de bacon, rabanadas, torta de chocolate, panetone, vinho, champanhe, castanhas, nozes e frutas secas estarão à disposição. Desde já contamos com sua compreensão.
O ÚLTIMO – Esse é o ultimo Café Minuto de 2018. Como faço todo ano nas férias viajo com a família. Aproveito também para tirar férias mentais, recarregar os neurônios e continuar a escrever algumas bobagens e algumas nem tanto. Em 2019 estarei firme aqui, em pé e respirando. E sentado para escrever. E assim será até a hora que me chamarem lá de cima. Irei sob protesto, porque ninguém pode recusar o convite. Enquanto isso… Vamos em frente. Para todos nossos estimados amigos que tiveram paciência de me acompanhar em mais um ano, e espero que continuem com paciência em 2019, desejo um Feliz Natal, de paz, amor, saúde, com muita alegria e luz (para isso basta acender todas as luzes da casa), junto à família e amigos. Que Papai Noel traga a todos o melhor dos presentes: Um Ano Novo maravilhoso, com saúde, sucesso e boas realizações. FELIZ NATAL – FELIZ ANO NOVO