Café Minuto – Insatisfação Sexual

NA LUA – Há 50 anos, no dia 20 de julho de 1.969, eu estava num bar em frente à praia, nosso ponto, tomando um chope com amigos, apesar de eu estar mais para um guaraná do que chope, de frente para a  TV branco e preto, aguardando o primeiro humano a pisar na Lua. Quando as primeiras imagens apareceram na tela da TV todos nós emudecemos e grudamos os olhos no aparelho. Armstrong descendo do módulo e dando seu primeiro passo na superfície da Lua, logo depois Edwin Aldrin. Essas imagens dos dois caminhando na Lua estão gravadas na minha memória. Lembro que senti um troço, sei lá, talvez emoção! Estávamos vendo pela TV uma imagem transmitida da Lua, o máximo naqueles tempos. Numa época em que passava longe da tecnologia de hoje, era uma façanha sem precedentes, mandar um homem a Lua e mostrar as imagens. Minha geração foi testemunha, era a história passando pelos nossos olhos.

NA LUA II – 20 de julho de 2019 comemoramos 50 anos da chegada do homem a Lua.  O foguete Saturno V, o maior e o mais potente até hoje construído, subiu ao espaço no dia 16 de julho de 1.969, com três astronautas: Neil Armstrong, Edwin Aldrin e Michael Collins. Após 4 dias e 385 mil quilômetros chegaram. Armstrong e Aldrin desceram no módulo lunar, Collins ficou na orbita da Lua, no módulo de retorno. Viu a Lua apenas do alto. Neil Armstrong entrou para a história como o primeiro homem a pisar num elemento do universo, fora da Terra, a Lua. Edwin Aldrin, o Buzz, como era conhecido, foi o segundo. “Um pequeno passo para o homem, mas um grande salto para a humanidade”. Essas foram as palavras ditas por Armstrong ao pisar na superfície lunar. A foto famosa com a marca da pegada na superfície não é de Armstrong, como todos pensam, mas de Aldrin. Depois deles, mais 10 astronautas pisaram na Lua, mas apenas Aldrin e mais 3 estão vivos ainda. Armstrong morreu em 2012, Aldrin hoje tem 89 anos e Collins 88. Os dois serão homenageados no sábado, 20, em Cabo Canaveral, exatamente no local de onde partiram para a primeira missão do homem em outro astro espacial.

CRIME e CASTIGO – é um romance clássico da literatura russa e mundial, escrito no século XIX por Fiódor Dostoiévski (1821-1881). Os clássicos literários, com o passar dos tempos, vão recebendo novas traduções, e cada uma delas, apesar de manter a história original, levam “o carimbo” do tradutor e da época em que foi traduzido. A tradução feita para o inglês, francês e outras línguas no século XIX é uma experiência bem diferente para quem lê uma tradução atual. Em nosso país não é diferente, clássicos de autores russos e de outras nacionalidades são traduzidos da língua original de tempos em tempos. A última tradução do original russo de Crime e Castigo é de 2001 de Paulo Bezerra. Surge agora a versão mais recente do original feita por Rubens Figueiredo, elogiado por suas versões de Anna Kariênina e Guerra e Paz de Liév Tolstoi. É possível ver o “carimbo” dos dois tradutores. Bezerra dá mais destaque as hesitações, o nervosismo e o humor dos personagens; Figueiredo escolheu um estilo mais sóbrio. Poucos clássicos da literatura do século XIX conseguiram mostrar com intensidade o espírito do tempo que iria surgir naqueles anos de 1860, como Crime e Castigo. Os “100” livros impressos já estão à venda na internet e no que restou de livraria. Portanto, não é preciso pressa, tem muito livro disponível para todos.

JANTAR – Entrovélio leva para casa seu amigo, Deobreido, para jantar sem avisar Maritrolha, sua mulher. Ela começa a gritar com Entrovélio, assim que ele conta que trouxe um amigo para jantar. Deobreido, sentado no sofá, fica constrangido com seus gritos – Meu cabelo e minhas unhas estão por fazer e eu estou sem maquilagem. A casa está uma bagunça, as louças não foram lavadas e nem fiz compras no supermercado. Além disso, estou de TPM, não quero ser incomodada e não vou cozinhar porra nenhuma a essa hora. E porque, diabos, você foi trazê-lo sem avisar logo essa noite? – Deobreido é meu melhor amigo e está pensando em casar, então eu trouxe-o para ver como é um casamento. Nenhum amigo fez isso por mim.

PREVIDENCIA – São 71,3 milhões de contribuintes da iniciativa privada e 1,4 milhão de servidores públicos. Sem a reforma, em 10 anos, o rombo da inciativa privada será 3,9 trilhões, 55.371 reais por pessoa. Dos servidores o rombo será 1 trilhão, 706.049 reais por servidor. Esses são contra a reforma. Porque será?

ROCK – Dia 14 último foi o Dia Mundial do Rock. Conhece O dia mundial do jazz, do pop, do bolero, da valsa? Ou de algum outro gênero musical? Não? Nem eu! Somente o rock tem seu dia. É o único som cultuado no mundo todo pelos jovens e outros não tão jovens, como meu sobrinho, que já viu centenas de shows de rock na Europa e nos EUA. Mas é bom lembrar os primeiros roqueiros que transformaram o gênero num sucesso em todo mundo: Bill Halley, Chuck Berry, Little Richard e Elvis Presley, talvez o mais influente deles. O rock surgiu nos EUA no final dos anos 40 e início dos anos 50, a partir de uma mistureba de country, blues, R&B e gospel. Seu ritmo contagiante se espalhou pelo mundo rapidamente. Até no Brasil. O primeiro rock brasileiro se chamava “Rock’n roll em Copacabana”. Foi composto em 1957 por Miguel Gustavo, jornalista, radialista e autor de jingles, que ficou conhecido depois com o “90 milhões em ação… Pra frente Brasil… que se tornou o hino da Copa de 70. Foi gravado, adivinhe por quem? Cauby Peixoto! Foi sucesso na época. Viva o ROCK!!

PESSIMISTA – Já comentei aqui sobre Alain de Botton, escritor e filósofo inglês, que usa a filosofia no cotidiano, com 15 livros publicados. Para ele a filosofia pode ser aplicada nos conflitos, dúvidas, desavenças, relacionamentos do dia a dia. Ele costuma derrubar conceitos arraigados da vida que vemos como verdades absolutas. Ele afirma que todos procuram o relacionamento ideal e que isso prejudica suas vidas, já que não existe relacionamento ideal. Por exemplo, para ele não há ninguém que nos aborrece mais do que a pessoa com quem casamos, porque ao casarmos depositamos todas as nossas expectativas no outro. Como muitas expectativas não acontecem, o bom é encarar a realidade  com um pouco de pessimismo. Essa palavra é associada ao fracasso, ao desestímulo. Contudo, continua Alain de Botton, um pouquinho pessimista no casamento pode ser garantia de coisa boa. Para ele, os casamentos mais felizes são aqueles em que os dois começam a viver juntos sabendo que um vai infernizar a vida do outro de vez em quando. Sabe que ele está certo? Pense bem!

INSATISFAÇÃO – Atenção homens! Pesquisa feita com 3.172 mulheres de todas as regiões do Brasil, com idades entre 18 e 45 anos, pela sexóloga Cátia Damasceno, que tem um canal no Youtube com 4 milhões de inscritos é categórica. A mulherada não está satisfeita com os homens na cama. 6 em cada 10 querem mais sexo com qualidade. Elas reclamam que no início da relação era diferente, tinha romance, jantares e surpresa. Quase metade delas quer a volta desse clima. Homens! Como ficamos nessa? Bom, tem uma atenuante para nós. O período do fogo da paixão se apaga após dois anos, em média, e isso é acontece com quase todos os casais.  Depois desse tempo… É preciso aprender um novo jogo para incentivar o desejo. Os dois precisam participar com esforço e foco, senão os dois perdem o jogo. E aí, meu amigo, vão dormir em quartos separados. Outra coisa: lembra da história do  garanhão, que dava 3… 4? Da mulher que quando não estava afim, alegava dor de cabeça? Pois é isso nunca passou de um tabu. Portanto sem essa de garanhão. E nem de mulher que está com dor de cabeça. Não cola mais. Na verdade, essa pesquisa confirma a realidade. A maioria dos casais, depois de um tempo, o sexo vai esfriando, o que não quer dizer que deixam de transar, mas sem o tesão do início. E é bom dizer, não é apenas o homem, a mulher também nem sempre quer sexo. Imagine um casal com 15… 20 anos de união. O sexo dos bons tempos fica na saudade, não tem jeito!

PODE FALTAR – Tem gente que apesar de todas as evidências científicas não acredita que a mudança climática está sendo ocasionada pelo homem. Bom, deixa pra lá. Um dia vão acreditar (se estiverem vivos). Entre os estragos que poderá ocorrer com o aumento do efeito estufa estão alguns alimentos. Eis alguns: Cacau – Poderá até ser extinto nas próximas décadas. O motivo: o aquecimento global, que será mais intenso nas áreas tropicais onde estão as plantações de cacau. Banana – Uma praga dos anos 50 chamada mal-do-panamá dizimou as plantações na A. Latina. Ela está voltando e está atacando plantações na Ásia e África, mas pode chegar à América. A praga mais o efeito estufa seria o fim das bananas, o que me deixaria feliz, pois só gosto de banana bem longe. Café – A bebida mais popular do mundo vai sofrer com o aquecimento global afetando os cafezais e as abelhas que os polinizam. Pesquisa de 2017 estima que a redução dos cafezais na América Latina chegue a 88% até 2050. Isso é grave. A escassez do cafezinho poderá desestabilizar o planeta. Sugiro uma troca: a banana é extinta, e o cafezinho salvo. Uva – Das 1.000 variedades de uvas, apenas 12 são usadas na produção de vinho. Pois essas são as mais sensíveis com o aquecimento global. Um estudo indica que a mudança climática pode reduzir em 85% a produção nas regiões vinícolas. O que você prefere? Chocolate, Café e Vinho ou Banana?

MINEIRINHO – Crozidélia vai ao supermercado e compra uma caixinha de Leite Ninho, um vidro de Nescafé, uma barra de Alpino, duas latas de Leite Moça e um biscoito Nesfit. Ela está na fila do caixa quando chega um mineirinho. Ele olha para as compras, olha para ela e diz: “Descurpe dona, mas a senhora é sortera, né? Crozi, surpresa confirma “Sim, sou solteira, mas como o senhor adivinhou só de olhar minhas compras”? “É qui ocê é feia pra dedéu! ANTAGONISMO – Continua o antagonismo entre direita e esquerda. Tenho um amigo, petista, que postou no Face “Estou com Lula”. Fui brincar com ele e perguntei “Em qual cela?” Ele me excluiu.