A Câmara carimbou a passagem de volta para casa de Dilma. Ministros, assessores próximos, a moça do café e até as portas do Planalto já esperavam por isso. O primeiro tempo do impeachment está ganho, agora vamos para o segundo e decisivo segundo tempo, no Senado, que vai analisar a passagem e o carimbo da Câmara. Se tudo der certo, Dilma voltará para Porto Alegre, de onde nunca deveria ter saído. Poderá curtir seu neto e sua família. Quem sabe dessa vez volte a abrir a lojinha de um real. A primeira, como se sabe, faliu. E quem afunda uma lojinha como pode administrar um país? Deu no que deu, quebrou o Brasil. Mas agora com a “experiência” que ganhou na presidência tem tudo para dar certo, embora se eu fosse seu fornecedor só venderia a ela a dinheiro. Em Porto Alegre seria bem recebida pela meia dúzia de 5 amigos. No entanto seria bom tomar alguns cuidados como desembarcar de madrugada (sem que a imprensa soubesse) e evitar sair à rua por uns anos. Mas teria uma vidinha tranquila, sem sobressaltos, sem cobranças do país inteiro. O povo gosta de Dilma, não quer vê-la passar constrangimentos, por isso quer que ela vá para a casa. Um dia ela irá agradecer por isso. E nós, mais ainda.
Porém ela é turrona e não quer sair de jeito nenhum. Pior que craca de poste que não desgruda. Daí o impeachment. Quando a Câmara aprovou, revoltou-se e agora se faz de coitadinha, de vítima, com o discurso gasto de golpe e de que não cometeu nenhum crime. E as pedaladas não é crime? Seu maior crime, entretanto, é moral. Enganou seus 53 milhões de eleitores, com um estelionato eleitoral espalhando o medo entre os menos favorecidos com a mentira de que seus benefícios seriam extintos se a oposição vencesse. Criticou duramente os programas de governo de seus opositores, além de atacá-los com falsidades. Uma vez eleita, fez exatamente o que criticava. Enganou o país com as pedaladas para fechar as contas do governo. E sua incompetência mergulhou a nação numa crise política e econômica levando o Brasil para o buraco e instalando um clima de insegurança. Ufa! É pouco? E vem falar em golpe, em defesa da democracia?! Golpe é o que ela fez e democracia é transparência, não é empulhação. Dilma, reconheça que você não nasceu para ser presidenta.
Enquanto isso, como está tudo “tranquilo” aqui, ela foi “passear” em New York. Se fosse mesmo golpe ela teria ido viajar e deixar o Temer, que ela diz ser traíra, na presidência? Contradições dilmísticas . Porém, a viagem lhe fez bem e os “céus” (seus assessores) enviaram a ela a brisa suave do bom senso e fizeram com que usasse um minuto para falar da crise política no Brasil, sem mencionar golpe e impeachment. Será que se ela ficasse por lá não seria melhor?
A CIA estava recrutando novos agentes. Foram selecionados três finalistas: um francês, um inglês e um português. O teste final consistia em matar a própria sogra.
O primeiro foi o francês. Levaram-no até a casa dela e lhe deram uma arma, mas ele não teve coragem de entrar. Afinal era mãe de sua mulher e avó de seus filhos.
O segundo, o inglês, chegou a entrar e deu meia volta, também não teve coragem.
Por último o portuga. Logo que entrou se ouvem tiros, gritos, batidas, coisas quebrando, móveis caindo… Por fim ele sai com a roupa em frangalhos, todo suado e ferido.
– Pô, vocês não avisaram que eram tiros de festim. Tive que matá-la na porrada!
Dois atores que eu gosto são os protagonistas de “Conspiração e Poder”, Kate Blanchet e Robert Redford. Kate é produtora do programa “60 Minutes”, da CBS, e em 2004, pouco antes da eleição que levaria George W. Bush a um segundo mandato, cai em suas mãos uma informação. Bush teria dado um “jeitinho” para escapar de lutar no Vietnã (provavelmente foi assessorado por um brasileiro). Kate, então, reuni uma equipe de repórteres para juntar provas e consegue uma cópia do documento que confirma a pilantragem. Redford é o apresentador do “60 Minutes”, que no dia seguinte levou a matéria ao ar. O filme segue a linha do jornalismo investigativo de Spotlight, vencedor do Oscar de melhor filme desse ano, mas com foco nas consequências que o furo de reportagem produziu. Não é filme para pipoca, mas fica ao seu critério. Depois não diga que não avisei!
Em outubro de 2015, um dos cartões postais de S. Paulo, o Terraço Itália, teve um princípio de incêndio danificando parte do salão. Mas, no final do ano tudo voltou ao normal, aproveitaram para reformular a “sala nobre” com novas cadeiras, teto repaginado e iluminação indireta. A visitação ao mirante voltou a ser reaberta, gratuita nas tardes de segunda a sexta. O menu aproveitou o embalo e foi reformulado. Uma das novidades é a burrata, que não se trata de uma italiana burra, mas de um tipo de queijo italiano, meio termo entre mussarela de búfala e manteiga, da região de Puglia. O nome é derivado de burra – manteiga em italiano. A burrata, cremosa, é servida com uma saladinha. Outra novidade é a grigliata di mare, que não é nenhum monstro marinho, mas um misto de frutos do mar grelhados com batata dourada e legumes empanados. O Terraço Itália todos sabem onde fica. Quem subir os 42 andares pela escada a água é grátis na refeição.
Em novembro de 2015, a Record ia estrear a novela “Escrava Mãe”. Adiou, para dezembro, depois janeiro, fevereiro… E agora será em Maio. A novela está prontinha, uma bela produção de época, mas continua engavetada. Por quê? Razões marqueteiras. A principal, não quer bater de frente com “Totalmente Demais”, da Globo. O lado ruim, entretanto sobra para os atores. Aqueles que terminaram seus contratos ao final da novela ficam impedidos de trabalhar em outras emissoras, porque nenhuma delas contrata ator que tem trabalho inédito na concorrente. E o pior, enquanto a novela não terminar ele fica sem poder trabalhar. Cruel! Esse é o caso de Jussara Freire, atriz competente com um extenso currículo de excelentes trabalhos na TV e no teatro, que eu conheço desde os tempos em que ela nem pensava em ser atriz. Ela poderia estar trabalhando na Globo, em “Velho Chico”, mas… E a “Escrava Mãe” que a Record não tira da gaveta? Um desrespeito aos atores que ficam impedidos de exercer seu direito sagrado de trabalhar. Ei Jussara! Será que não ajuda ir à igreja? Quem sabe desengavetam essa novela, que já virou uma novela.
Prince, multi-instrumentista, ícone pop, foi encontrado morto em sua casa. Começou na estrada em 1978 e em 1984 tornou-se um fenômeno mundial com o álbum Purple Rain, trilha sonora do filme de mesmo nome e considerado um dos melhores discos de todos os tempos nas principais listas especializadas. Sua música era uma miscelânea de R&B, jazz, rock, pop e funk e essa salada nunca desandou. Prova é que vendeu mais de 100 milhões de álbuns, tornando-se um dos grandes do rock. Foi premiado com sete Grammy, um Globo de Ouro e um Oscar por Purple Rain. Não era fã de Prince, porém, tornou-se referencia no universo rock-pop, fazendo música de primeira. Merece reverencias. São dois ídolos pop que se vão esse ano: Prince e David Bowie.
Nos finalmentes de toda essa encrenca em que o Brasil se encontra o grande culpado é Lula. Ele é que vendeu ao país a imagem de Dilmanta como uma supergerentona. Ele é que elegeu um poste sem a menor condição de governar um país. Com sua popularidade na época poderia ter escolhido melhor. É certo, entretanto, que não havia muita coisa melhor, mas pelo menos alguém menos ruim. Mas ele queria alguém dependente para conseguir seu “terceiro mandato”. Qualquer outro provavelmente não aceitaria. Fez uma aposta errada: o tiro saiu pela culatra, ela é pior do que ele imaginava e Dilma poucas vezes seguiu as orientações de seu “mestre”. E se Dilma cair fora, ele é o que mais perde nessa história de horror. Pode não reconhecer isso de público, mas por dentro sabe a grande burrada que fez, para não dizer outra coisa.
Os Dez Mandamentos é o novo campeão de bilheteria do cinema nacional, superando Tropa de Elite 2, com mais de 11,205 milhões de ingressos vendidos. Esses números são do site especializado “Filme B”. Porém a quantidade de ingressos vendidos não quer dizer que Os Dez Mandamentos superou o público de Tropa de Elite 2, visto por 11,146 milhões de expectadores. O que aconteceu foi um milagre de multiplicação de ingressos. Como se sabe a produtora do filme pertence a uma igreja e é provável que o “milagre” tenha vindo daí. Em várias sessões com ingressos esgotados as salas estavam quase vazias. Havia sessões com 8 pessoas, outra com 15 e por aí vai. Claro, não há impedimento nenhum em comprar todos os ingressos de uma sessão. Mas que é curioso é!
