Arroz com feijão é o nome típico do prato de todos os brasileiros, mas, pode ser também sinônimo de coisas simples, básicas e usuais e, nesse caso, recebe outras conotações, do tipo: – “O time precisa voltar a jogar o arroz com feijão”, ou ainda, – “Sei fazer o básico, tipo arroz com o feijão”.
Básico ou não, a verdade é que só se dá o valor que esse prato merece quando se fica algum tempo sem ele. É como a liberdade – só é valorizada quando se perde–. De acordo com a enciclopédia livre Vikipédia, “Essa receita não tem uma origem certa, mas a hipótese mais aceita é a de que seria fruto de uma combinação do arroz (de origem oriental) trazido pelos portugueses para o Brasil com o feijão, que já seria consumido no Brasil pelos ameríndios.
Alguns autores apontam o Brasil como o primeiro país a cultivar esse cereal no continente americano. O arroz era o “milho d’água” (abati-uaupé) que os tupis, ainda muito antes de conhecerem os portugueses, já colhiam nos alagados próximos ao litoral. Outra versão afirma que esse prato foi a união do arroz com a feijoada, que tem origem africana ou portuguesa. O que se sabe é que ao longo dos séculos esse prato foi se popularizando por todo o país, passando a ser uma parte quase que indispensável da refeição dos brasileiros. –”
Na verdade, para a grande a maioria dos brasileiros, principalmente quando a fome aperta, não existe comida melhor do que um bom prato de arroz com feijão, acompanhado de uma salada de tomate e alface e um bife. Em Cuba, ainda segundo a Vikipédia, denominam o arroz-com-feijão de “Moros y Cristianos” ou “Congo”, e na Costa Rica de “Gallo Pinto”, tradicionalmente acompanhado do molho Lizano.
Curiosamente, nenhum país latino trouxe para a mesa o prato típico do colonizador. Assim, o prato típico de Portugal é o cozido à portuguesa (e não a bacalhoada como se possa imaginar) e o da Espanha é a paella. Já o colonizado, além do nosso arroz com feijão, destaca-se o assado de tira, no Uruguai; a empanada, na Argentina; o pastel de choclo, no Chile; o ceviche, no Peru; a saltenha, na Bolívia; o sanduíche de chancho, no Equador e o pabellón criollo, na Venezuela, que voltará a mesa somente dos nossos vizinhos, somente depois que cair de “Maduro” o regime ditatorial e opressor do contestado, execrável e repugnante governo atual.
Outra curiosidade é que, em quase todos os países sul americanos, normalmente o arroz é substituído pelo purê de batata, ou papas, como essa guarnição é chamada e o abacate é servido como salada. Mas como hoje é domingo, é também o dia de folga do arroz com feijão, não é mesmo? Então boa macarronada, ou se preferir bom churrasco.
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