Alunos de Enfermagem Unifipa promovem campanha de conscientização sobre o TEA

No dia 30 de abril, a Escola Estadual Professor Cleomério José Campi, do bairro Nova Catanduva, e a USF Dr. Milton Maguollo, no Bom Pastor, receberam iniciativa liderada pelos alunos do 2º ano do curso de Enfermagem da Unifipa, que tem o objetivo de promover a inclusão social e o respeito às pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e suas famílias, ampliando as informações sobre essa condição e disseminar a mensagem de aceitação e compreensão.

Sob a coordenação da enfermeira Vanessa Maria Brogio Schiesari, mestranda e docente da disciplina de Prática Clínica e Extensão à Comunidade e Educação em Saúde, as atividades desenvolvidas ao longo do dia promoveram a conscientização sobre o TEA. Pela manhã, os alunos visitaram a escola do Nova Catanduva, onde apresentaram atividades educativas para os alunos do 9º ano de Ensino Fundamental II. Teatro, vídeo explicativo e um quiz interativo foram desenvolvidos para transmitir informações sobre o tema de forma acessível. “Essas iniciativas são sempre bem-vindas para reforçar situações que os próprios alunos vivem e não sabem às vezes, pois elas não apenas educam, mas também inspiram a participação coletiva”, disse a diretora da escola.

Durante a tarde a ação foi realizada na sala de espera da Unidade de Saúde da Família (USF) Dr. Milton Maguollo, no Bom Pastor. Lá, os alunos ministraram palestra e exibiram vídeo informativo sobre o TEA. Após, roda de conversa reunindo mães de crianças com autismo promoveu momento de integração para troca de experiências. Vanessa enfatizou a importância de debater com maior frequência o TEA. “Muitas pessoas ainda utilizam termos inadequados ao se referir a indivíduos no espectro autista. Além disso, a conscientização é fundamental para estabelecer princípios de equidade, igualdade e inclusão na sociedade”, disse a docente, ressaltando que a atividade vai além de acadêmica. “Os alunos do curso de Enfermagem demonstraram seu compromisso com a promoção da saúde e bem-estar da comunidade, convictos de que a educação e o diálogo são as ferramentas mais poderosas na construção de uma sociedade mais inclusiva e menos preconceituosa”.

Foto: Divulgação.