Pesquisa internacional projeta que artrose poderá afetar quase 1 bilhão de pessoas até 2050

O Instituto para Métricas e Avaliação em Saúde (IHME), dos Estados Unidos, analisou a prevalência de artrose na população de mais de 200 países, nos últimos 30 anos. Com base no estudo, o instituto projetou que, até 2050, a doença poderá afetar até 1 bilhão de pessoas. Os dados acabam de ser publicados na revista The Lancet Rheumatology.

A artrose é uma das principais causas de dor crônica e incapacidade em adultos, sendo que, hoje, a doença afeta cerca de 15% da população. Nas pessoas que têm o problema, a cartilagem da articulação afetada se desgasta, causando dor, rigidez, inchaço, estalos e até a diminuição da função. 

Segundo o estudo, em 1990, a artrose afetava 256 milhões de pessoas. Já em 2020, esse número era de 595 milhões. Até 2050, segundo a projeção, estima-se que atinja quase um bilhão, sendo 61% dos casos em mulheres. Dessas, cerca de 642 milhões de pessoas devem ser afetadas nos joelhos e 279 milhões nas mãos.

Dentre as principais causas da artrose estão a obesidade, trabalhos fisicamente exigentes, prática de esportes de alto impacto e rendimento, cirurgias para remoção de menisco rompido, anatomia das articulações, fraqueza muscular, entre outros.

Em muitos casos de artrose de joelho, a cirurgia para colocação de uma prótese que substitui a articulação afetada é o mais indicado. Atualmente, com a chegada da cirurgia robótica, este procedimento se tornou muito mais preciso, o que possibilita recuperação mais rápida do paciente e outras vantagens.

“A artrose afeta, principalmente, pessoas com idade acima dos 50 anos. Por isso, a cirurgia robótica se destaca, uma vez que, por ser mais precisa, possibilita que a prótese tenha um encaixe praticamente perfeito, o que vai ser crucial para a recuperação e adaptação do paciente. Em Rio Preto temos à disposição dois robôs que nos auxiliam nas cirurgias, algo que poucas cidades do Brasil possuem”, afirma o ortopedista e especialista em joelho, Marcos Zanovelo

Fonte: Comunic Comunicação Estratégica