A pintura nasceu nela muito cedo. Aos cinco anos teve seu primeiro contato com os pincéis e o vínculo dura até hoje, mantendo uma ilusão pelas cores que cresciam dentro dela como a espuma que os barcos navegam em suas telas.
Ao criar suas composições ela se conecta com o mais íntimo de seu ser, os pincéis são como uma extensão de sua alma e seus dedos ondulam no ar transmitindo tudo o que ela carrega dentro de si.
A velocidade dos dias a faz pensar, permitindo-lhe captar a serenidade em suas telas na tentativa de transmitir como o tempo para e como se pode mergulhar na rica plenitude de uma calma estabelecida e necessária.
Os desejos da artista a levam além dos sentidos, no auge de uma força interior que a leva a criar sem se dar conta do que capta em suas telas. As formas, os detalhes, as cores são escolhidos por suas sensações para um prazer visual contemplativo.
A arte tornou-se a sua melhor companheira de viagem e permite-lhe exprimir as suas maiores aventuras interiores, dando vida a pinturas de grande beleza.
As suas maiores inspirações são, sem dúvida, o mar e as luzes que o céu nele projeta, os barcos que navegam no mar romântico da ilha, os veleiros com as suas lonas ao vento e as cores que a natureza lhe dá.
A bondade do seu trabalho reside na extensão do seu ser e das suas expressões ao longo e largo das molduras vestidas com as cores e sentimentos mais íntimos do artista.
Estar diante de uma de suas criações é perder-se na plenitude de um mar de emoções e sensações que o levam a mergulhar em um belo sonho até poder tocar o céu com os dedos.


