Um suvenir ou souvenir (do francês, para lembrança) é um objeto que resgata memórias que estão relacionadas ao destino turístico. Isto é análogo à exploração psicológica do condicionamento clássico.
Por exemplo, se um viajante compra um suvenir nas férias, ele irá associar muito provavelmente o suvenir às suas férias. Recordará esse momento especial cada vez que o olhar e por isso é remetido a uma lembrancinha.
Os turistas compram o souvenir como presentes para pessoas queridas.
Este é comum em muitas culturas. Em Camarões, por exemplo, a ideia é que alguém que pode permitir-se viajar pode também permitir-se trazer algo para os que não podem.
Souvenir No Japão
No Japão, se conhece como omiyage e se compram para ser compartilhados com os companheiros de trabalho e com familiares.
As vendas de Omiyage se transformaram em um grande negócio nos locais turísticos do Japão.
Em muitas estações de trem e aeroportos vendem estes “regalos” de forma que os turistas possam comprar um omiyage de última hora antes de voltar para casa.
Existem vários nomes diferentes para esta mesma palavra: Brinde, Lembrança, Lembrancinha ou Souvenir.
Esta última define o que chamamos lembrancinha.
O Souvenir (em francês, quer dizer “Lembrança”) é a denominação dada à um objeto que resgata a memória de algum lugar, algum evento ou data comemorativa.
Em muitas regiões espalhadas pelo mundo, muitas no Brasil, a principal atividade econômica é a venda de lembrancinhas. Aquelas que trazemos para toda a família após uma viagem.
Esta mesma ideia passou a ser aplicada em festas infantis, adultas e eventos corporativos. Hoje em dia é praticamente impossível irmos a uma festa e não sairmos dela com alguma lembrancinha.
Memórias marcantes são sempre bem-vindas, por isso, visualizar aquele item de uma viagem nostálgica traz tanta satisfação que colecionadores de diversos objetos relembram experiências além do que se pode tocar….
Um convite para dar uma pequena volta ao mundo é um dos ”roteiros” do apartamento da jornalista Gisele Faganello. Centenas de objetos de diversos países, ímãs e miniaturas se espalham por caixas no apartamento de Catanduva SP.
Pequenos objetos, réplicas de construções de monumentos históricos como o Coliseu de Roma e a Torre Eiffel de Paris constam de sua lista de souvenires de diferentes partes do mundo. Animais, barcos, sinos, etc representam símbolos dos lugares que por vezes ocupam a mesa lateral de sua sala. No total, são cerca de 300 peças. A coleção de miniaturas de várias viagens pelo mundo. Gisele coleciona em casa lembranças pela paixão de viajar por meio dos objetos, que a fazem recordar o desejo de conhecer o mundo. São tantas viagens que quase se perde nos cálculos do número de países visitados.
O passaporte, estão carimbados em dezenas de países. Conhecer novas culturas e lugares era um sonho de infância para ela. As viagens começaram quando trabalhou como guia de turismo da Stella Barros. A partir daí, começou a viajar como marido. Surgiu a ideia das peças para registrar as minhas andanças e a concretização do meu sonho”, relembra. Gisele não tem uma peça favorita, pois segundo a colecionadora, todas remetem a mesma ideia, à história de olhar e pensar ”eu já estive aí”.
Para ela o viajante ético , a apropriação cultural pode, e deve ser, uma preocupação de peso. A discussão em torno disso também vem se desenrolando nas redes sociais há anos, com um frenesi crescente. Chegamos a um ponto em que a maioria das pessoas sabe e entende que você não deve usar um cocar de um nativo americano em um festival de música, e que uma roupa tradicional como fantasia de Halloween nunca é aceitável. Mas quando se trata dos itens que compramos durante a viagem, as coisas tendem a ficar mais confusas.
As lembranças, por natureza, têm o objetivo de representar uma lasca de um lugar que não é o nosso. Alguns argumentam que essa troca é, na verdade, o significado das viagens – e como a cultura e as tradições são criadas em primeiro lugar. Mas navegar nas linhas de apropriação e apreciação cultural pode ser particularmente desafiador quando você está em um mercado do outro lado do mundo, com apenas alguns dias de familiaridade com a cultura local. E, infelizmente, mesmo com as melhores intenções, erros acontecem, deixando muitos com uma pergunta candente: Qual é o ônus dos viajantes para garantir que suas compras não sejam problemáticas?